SAMONTE

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Minas Gerais intensifica ações de prevenção às drogas

O decreto assinado pelo governador Antonio Anastasia determinando que órgãos e entidades da administração pública que desenvolvem programas sociais terão, a partir de agora, obrigação de contribuir com ações educativas e preventivas de combate às drogas, coloca o Estado de Minas Gerais mais uma vez em destaque no cenário nacional em medidas de prevenção às drogas. Publicado nesta quinta-feira, dia 17 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado, o decreto estabelece que órgãos e entidades envolvidos terão que destinar até 1% dos recursos orçamentários para elaboração, implementação e execução de projetos que tenham por objetivo o combate às drogas.
O secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada ressalta que Minas mais uma vez sai na frente. “Com o novo decreto, ampliaremos nossa capacidade de enfrentar o uso das drogas e seus desdobramentos na criminalidade.” O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, da Secretaria de Estado de Defesa Social também salienta que o o decreto reafirma a posição de vanguarda de Minas Gerais no que diz respeito às políticas sobre drogas. Cloves já visitou vários Estados para a apresentação das políticas públicas mineiras sobre drogas e as ações de atendimento ao dependente químico e seus familiares.

Números
Na prática, o decreto determina que todos os projetos que tenham abrangência social passem a dedicar um componente em relação ao combate às drogas. “Esta posição de destaque ocupada por Minas se deve à coragem e determinação do governador Antonio Anastasia em criar um modelo único. Nosso Estado é o único que tem um órgão específico para tratar de questões relativas a este tema”, destaca o subsecretário.
As estratégias implementadas e a alocação crescente de recursos possibilitaram ao Estado implantar políticas públicas efetivas sobre drogas, com a realização de 317 conferências municipais e 36 regionais e de 50 eventos temáticos em todas as regiões; a especialização de 335 profissionais e formação de 76 agentes; o estabelecimento de parcerias com 31 entidades, que asseguraram a abertura de 5.420 vagas para o atendimento ao dependente químico em várias modalidades; e o financiamento de 27 projetos de reinserção.
O repasse de recursos pela administração pública estadual possibilitou ainda, segundo Cloves Benevides, levar campanhas de conscientização, como a Folia Segura e De Cara Limpa, a 626 municípios mineiros, o equivalente a 73,4% das cidades do Estado. E ainda implantar programas como o Papo Legal e realizar concursos anuais de vídeos de animação e de redação, frases e desenhos, para a conscientização de crianças e jovens sobre os problemas decorrentes do uso e abuso de álcool e outras drogas, além de formas de prevenção e ações de atenção aos dependentes químicos.

Prioridades
O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, ressalta ainda que a subsecretaria, em 2010, deu continuidade à política de estruturação dos Conselhos Municipais Antidrogas pertencentes à Rede Integrada de Conselhos (Ricomad), com a entrega dos equipamentos cedidos pela administração estadual.
O atendimento ao dependente químico e seus familiares é prioridade para o Governo de Minas. De janeiro a novembro de 2010, a Subsecretaria atendeu 9.633 pessoas interessadas em orientações sobre o uso e o abuso de substâncias psicoativas e ações de atenção ao dependente químico. Através do número 155 do LIG-Minas (Linha de Informações do Governo), 2.637 pessoas ligaram solicitando informações sobre os serviços prestados pelas instituições que compõem a Subsecretaria, como o Centro de Referência Estadual em álcool e outras Drogas (CREAD), o SOS Drogas, entre outros.
Já no Centro de Referência Estadual em Álcool e outras Drogas (Cread), o público atendido foi de 6.996 pessoas entre atendimento presencial, por telefone e de grupos de apoio (família, acolhimento, ser e conviver e Amor Exigente). No CREAD/SOS Drogas a população tem acesso a cursos, seminários, simpósios e fóruns referentes à temática de álcool e outras drogas, além de orientação gratuita a educadores, familiares e usuários de álcool e outras drogas e, quando necessário, o encaminhamento para tratamento em instituições especializadas ou grupos de mútua ajuda.

Ações integradas
O decreto assinado pelo governador também cria o Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, formado por representantes de diversas Secretarias de Estado com a participação de representantes da sociedade. Órgãos da administração pública terão prazo de 90 dias para encaminhar ao comitê as propostas das ações preventivas que pretendem implementar. Entre as ações estão tratamento e recuperação de usuários de drogas.
O decreto ainda autoriza as Secretarias de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais e de Planejamento e Gestão (Seplag) a convocar Conferências de Serviços para decidir questões relativas à implementação da agenda. Inédito na administração pública brasileira, a Conferência de Serviços é um mecanismo de decisão compartilhada que simplifica os processos administrativos.
A criação dessa Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas está sendo realizada em conformidade com a Lei Delegada 180, que prevê a integração de órgãos e entidades da administração pública estadual, agrupando-os em áreas temáticas básicas. No caso, a integração está sendo feito na área de Direitos Sociais e de Cidadania.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ajude seu filho ou amigo a sair das drogas

Ajude seu filho ou amigo a sair das drogas
A maioria dos pais tenta resolver o problema sem pedir ajuda a ninguém. Envergonhados, evitam os amigos. Obcecados, passam a seguir o jovem, numa tentativa desesperada de evitar seu contato com más companhias. Sem saída, submetem-se a humilhações. Mas, o caminho solitário não leva a nada. Só com o apoio de profissionais especializados, uma boa literatura, bons amigos, os pais podem se fortalecer para, efetivamente, contribuir para a recuperação de seus filhos.A primeira reação dos pais costuma ser de negação.
Não percebem ou não querem perceber, o que está acontecendo. Eles querem se convencer de que nada daquilo é verdade e acabam se deixando manipular. Quando a realidade se impõe, começa uma verdadeira via-crucis, que pode se arrastar por longos e penosos anos de lágrimas, ameaças e medo. Os pais tentam cercear a liberdade do filho, vigiam seus passos, suas amizades, ouvem seus telefonemas, revistam suas gavetas. O dependente nega, faz promessas, mas entra cada vez mais no submundo da droga.Sinônimo de escravidão, a dependência química leva a pessoa a perder o amor próprio, o respeito por si mesma e também a se distanciar de tudo o que poderia lhe fazer bem. Por sua vez, os pais tendem a se retrair, evitar falar com parentes e até atender telefonemas. Não querem que ninguém saiba o que está acontecendo, o inferno que estão vivendo dentro de casa.Tudo passa a girar em torno do dependente químico. Os pais reclamam, ameaçam, gritam, mas também encobrem, protegem e defendem o filho de todas as conseqüências advindas do uso de drogas. Sem querer, acabam funcionando como facilitadores do vício.
O dependente só aceita ser ajudado quando todas as portas se fecham para ele. Depois que perde emprego, escola, amigos e família - e chega ao fundo do poço. Enquanto os pais ficarem atrás dele, tentando evitar essas perdas, nada vai mudar.
Normalmente os pais não querem mudar o comportamento do filho como acham que podem consegui-lo. O jovem precisa deles, sempre de uma maneira compulsiva, crescente, doentia. É a co-dependência. mas só quando os pais começam a se desligar, a viver sua própria vida, é que passam a ter condições de ajudar. Eles têm que aprender a não reagir às provocações do filho, nem permitir que ele continue usando-os e magoando-os. é impossível deixar de sentir dor, incerteza e preocupação, mas é fundamental parar de se culpar e de tentar modificar o comportamento do jovem. Desligar-se emocionalmente não significa deixar de olhar, de cuidar e até mesmo de sofrer pelo filho. mas sim, desligar-se de sua doença. À medida que a família vai se fortalecendo, o peso tende a ficar mais leve. Para tanto, é preciso adotar uma postura nova, mais firme e independente. Tamanha reformulação não se dá de uma hora para outra. Para ajudar, existem Grupos de Apoio e técnicas terapêuticas direcionadas à família. A experiência demonstra que, a partir daí, muitos dependentes químicos começam, a pensar em tratamento.
A dependência química tem um tremendo impacto sobre os familiares mais próximos , que costumam se sentir culpados pelo fato de um de seus membros usar drogas. A verdade, porém, é que as causas desse problema são múltiplas e extrapolam o limite familiar. Trata-se de uma doença grave e incurável, mas que pode ser controlada. É essencial que os familiares também se tratem. Até porque eles também ficam doentes, tanto quanto o próprio dependente.
A dependência química não é contagiosa, mas não há dúvidas de que é contagiante. Quando a família se engaja no tratamento, as possibilidades de sucesso aumentam muito. Assim como acontece em relação ao alcoolismo, a recuperação dos viciados em outros tipos de drogas só acontece quando eles se afastam por completo delas. É essencial também que os dependentes desejem realmente se recuperar. Muitas vezes a simples participação em Grupos de Apoio, ajuda muito a controlar a compulsão. No entanto, é indispensável uma assistência psicoterapêutica. Dependendo do caso, pode ser necessário um período de internação.
Não é fácil convencer um dependente a internar-se. Em geral, os terapeutas se reúnem com o drogado e sua família, para confrontá-lo com sua dura realidade. É o que se chama de “intervenção direta”. E essas reuniões e encontros muitas vezes podem ser e serão horas muito duras para todos, mas que no final trará alegria para muitos, em especial para os envolvidos diretamente no problema.Normalmente, uma pessoa consegue resolver seu problema porque, em primeiro lugar, reformulou seu estilo de vida, de maneira consciente e verdadeira. Depois, porque a família se envolveu no tratamento. Quando isso não acontece, as recaídas são inevitáveis. Há pais que, mesmo sofrendo, não conseguem tomar uma atitude. Outros chegam a sabotar a recuperação numa tentativa, inconciente, é claro, de manter o filho atrelado a eles. De nada adianta internar o filho e esquecê-lo. O dependente é, muitas vezes, o sintoma da doença da família, uma espécie de bode expiatório.
Nessa caminhada de enfrentamento e combate ao mundo das drogas é importante estarmos bem preparados para enfrentar esse poderoso inimigo. A boa informação e orientação são armas muito importantes e através das quais poderemos alcançar inúmeras e importantes vitórias. Neste opúsculo reunimos algumas dicas, sugestões e orientações práticas que poderão ser lhe útil, tanto na prevenção ao uso de drogas, como no enfrentamento direto com a dependência química.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Projeto Ser Feliz - Grupo de Apoio aos Graduados e Familiares





Entrevista
JOSÉ ANTÔNIO DE MELO NETO

Quem é você?
Meu nome é JOSÉ ANTÔNIO DE MELO NETO, sou nascido e criado em Samonte.

Como e quando você começou a se envolver com drogas e álcool?
Comecei a beber entre 16 e 17 anos e fui me envolver com drogas com 25 anos para 26 anos e consegui vencer e paralisar essa doença aos 31 anos com a GRAÇA DE DEUS, que veio canalizada nas pessoas envolvidas na COMUNIDADE TERAPÊUTICA SÃO FRANCISCO DE SÃO ASSIS.
O que aconteceu pra você tomar a atitude de se tratar?
Foi quando me vi num beco sem saída, no fundo do poço e só pensava em morrer. Eu só me envolvia com pessoas erradas e coisas erradas e já não tinha nenhuma Esperança. Então, pedi ajuda às pessoas certas na minha família que é a base de tudo.
E como está sua vida atualmente?
É como se eu vivesse um pesadelo. Aliás, eu vivia um pesadelo e agora vivo ou pelo menos tento viver o que DEUS quer para todos nós: a Felicidade. Mas, é uma Felicidade duradoura e não a que eu vivia correndo atrás que era momentânea.
Fale um pouco sobre o GRUPO DOS GRADUADOS:
Na Comunidade aprendi a caminhar no grupo aprendendo com ótimas pessoas como me manter no caminho e só tenho a que agradecer por existir esse Grupo.

Deixe uma mensagem para as pessoas que estão enfrentando problemas desse tipo: Na primeira pergunta eu disse meu nome, mas, com o uso de drogas, meu nome era malandro, safado, ladrão... Até meu nome foi se perdendo com o tempo. Mas, eu pedi ajuda a DEUS e Ele me ouviu. E a primeira coisa que Ele me deu foi o meu nome de volta: José Antônio que não era como me chamavam.
Se você estiver vivendo esta angústia, seja humilde, peça ajuda e volte a ser uma pessoa e não um zumbi.

DEUS TE QUER FELIZ, BASTA CONFIAR NELE!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reunião COMAD - CAMPANHA CARNAVAL 2011

TEREMOS DIA 03 DE FEVEREIRO - às 16h00 uma reunião do COMAD para ajustes sobre a Campanha do Carnaval.

voce acredita que as mensagens que estão os rotulos das carteiras de cigarro ajudam?

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Reunião COMAD

Hoje dia 23 de junho 2010 tivemos a reunião mensal do Conselho Municipal sobre Drogas.
Pauta da reuniao:
Estruturando o COMAD, e suas ações, e a importância da participação da diretoria: presidente, vice, secretário, em nossa cidade temos a Coordenação do RICOMAD, com objetivo de implementar a rede de Políticas Públicas.

Faremos uma reunião extraordinária dia 06 de julho de 2010
terça-feira na Sala de COMAD.

Em breve capacitação para conselheiros da Região do CENTRO OESTE MINEIRO.
Aguardem!

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Inauguração sala do COMAD

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